As unidades foliculares transplantadas são retiradas de uma região onde os folículos não sofrem ação do DHT (hormônio responsável pela queda dos fios). Sendo assim, podemos afirmar que esses folículos são definitivos. Mas o acompanhamento médico pós transplante é muito importante para a estabilização da calvície, fazendo com que os níveis de DHT fiquem baixo, evitando a queda dos fios que são originários da área de calvície.

Essa resposta depende de muitos fatores! Devemos analisar a quantidade de fios já perdidos, a densidade capilar e avaliar sua área doadora. Cada caso é individualmente avaliado. A ideia é sempre colocar o maior número possível de fios/folículos por sessão. A maior parte dos pacientes realiza apenas uma sessão. Nos casos de calvície mais extensa pode ser necessária a programação de uma segunda cirurgia para aumento de densidade um ano após a realização da primeira sessão.

Depende da área doadora! Às vezes é necessário tratamento clínico prévio e/ou programação de mais de uma cirurgia. É sempre importante alinhar a expectativa do paciente a realidade! Cada caso é discutido e avaliado individualmente.

O risco cirúrgico é muito baixo. Trata-se de uma cirurgia ambulatorial e de pequeno porte, sem necessidade de anestesia geral, apenas anestesia local e leve sedação.

Na área doadora fica uma cicatriz praticamente imperceptível, sendo que cabelos naturais da região doadora as encobrem.

Não, pois na técnica FUE implantamos unidade por unidade, imitando o que ocorre naturalmente em seu couro cabeludo. Este tipo de resultado ocorria antigamente quando se transplantavam vários folículos por orifício. Isso não acontece mais.

Sim! Tanto para o aumento de densidade de barba que já existe ou preenchimento completo de falhas.

Sim! Após o transplante capilar, os folículos transplantados não caem de forma definitiva da área receptora (local onde colocamos os fios).

Não! Porém os fios são extraídos de forma randomizada e controlada. Dessa forma, fica imperceptível a olho nu que foram extraídos daquela área.

Exames laboratoriais e risco cirúrgico com cardiologista.

Não. Por pertencer a um organismo diferente, esses fios sofreriam rejeição pelo couro cabeludo da pessoa que recebeu os fios.

Não, pois fazemos anestesia local e sedação oral leve. O desconforto durante o pós-operatório é controlado com a utilização de analgésicos e anti-inflamatórios nas primeiras horas após a cirurgia. A grande maioria dos pacientes relata que tanto durante como após a cirurgia a dor é mínima ou inexistente.

Não! Em mulheres raspamos apenas uma faixa na região doadora, para ser possível a retirada dos folículos capilares, normalmente ficando imperceptível a área raspada (o restante do cabelo cobre totalmente a área).

Saindo do centro cirúrgico o paciente terá uma pequena noção do resultado, já que as unidades foliculares são transplantadas com pequenos fios. Com cerca de 20 dias esses fios transplantados caem, permanecendo no local as unidades foliculares, que em 3 meses produzirão novos fios. Quando esses fios começarem a crescer, seguirão o ritmo de crescimento normal dos cabelos do paciente, ou seja, 1 a 1,5 centímetro por mês. Com cerca de 6 meses o paciente atinge algo próximo a 55% do resultado, já apresentando um bom aspecto, porém longe do resultado final, que ocorre de 12 a 16 meses.

Repouso relativo por 3 dias, uso das medicações prescritas e a limpeza da área doadora e receptora de acordo com as orientações recebidas.

Sim! O pós operatório é tão importante quanto a cirurgia em si, e devemos realizar tratamentos medicamentosos orais, tópicos e injetáveis para potencializar o crescimento dos fios transplantados e melhorar a qualidade dos fios nativos.

Geralmente liberamos para trabalhar após 3 dias da cirurgia, quando o edema já regrediu e o período principal da cicatrização já aconteceu.

Não, pois no dia do procedimento você vai ter tomado um sedativo via oral que causa sonolência. No dia seguinte você tá liberado para dirigir.